Encerramos mais um ciclo, o I Círculo de Formação da Lua chegou em seu último módulo, e com ele a gratidão e o amor brotam de mãos dadas com uma felicidade sem fim, de poder olhar e colher cada fruto que semeamos. Quando mulheres se unem para a cura, por um mesmo propósito: o amor, algo no universo se movimenta para que tudo saia da forma que tiver que ser, as curas se concretizam, as lágrimas caem de pura gratidão e com estes o abraço fraterno das irmãs que nos acolheram. Nos enxergamos nas palavras da outra, nos identificamos com a dor e a alegria das nossas irmãs. Onde há mulheres reunidas, há magia, magia essa que ecoa em nossos corpos e corações.

Quando mulheres vão em busca de sabedoria, para compartilhar com a irmã, a roda do amor gira em sintonia, faz com que tudo flua e se materialize, assim iniciou e encerrou o I Círculo da Lua, e decretado foi: mais 12 círculos vão acontecer, um por ciclo, obedecendo o curso da vida que flui como água, num rezo de gratidão firmado em frente a fogueira, de joelhos na Mãe Terra.

O clã das 13 luas, com a força do universo, o amor e a sabedoria da deusa que nos guia, decreta os 13 primeiros círculos de formação de saberes femininos. Proporcionando a cura em nós mesmas, e para todas que se propuserem a compreender todo o sagrado que habita dentro de cada uma. Recordamos do poder das ervas, da cura que elas nos trazem, dos benefícios de cada uma, da “receitinha” do chazinho da vovó.

Assim despertamos novamente dentro de nós a curandeira, a benzedeira, despertamos a mulher que mexe nas medicinas para a cura de um novo tempo. Despertamos a criança curiosa, que ouvia a avó atentamente na hora do benzimento, na hora do chazinho para dor, para um sono lindo e do remédio caseiro, para qualquer tipo de dor, seja física ou da alma. Isso tudo é recordar da herança das nossas antepassadas que está gravado nos nossos ossos, basta fecharmos os olhos, basta nos conectarmos e nos recordaremos. Isso é o que nós mulheres somos, é o que faz do feminino ser o que é, somos nós, mulheres que curam, que cantam, que dançam que amam…

Gratidão pelos ensinamentos compartilhados, pela recordação de como é bom vivermos entre irmãs, de como é lindo ser simples, pelo despertar da curandeira, da benzedeira, da mãe, da filha, da avó, da irmã, da loba, da mulher selvagem, de tudo o que faz de nós, mulheres. Feliz encontro, feliz despedida, para um feliz reencontro.

Renascidas no Círculo

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