Nascemos, somos cuidados. Crescemos, brincamos, nos frustramos, nos divertimos e aos poucos descobrimos a vida, o mundo.

Na adolescência, vivenciamos e buscamos por experiências mais intensas e mesmo os acontecimentos simplórios, vivemos intensamente!

Nos tornamos adultos. Surgem as responsabilidades e os compromissos, as rotinas e situações que dependem de nós.

No caminho de vida de cada um, em determinados momentos distintos da jornada pessoal, surgem perguntas que chamamos de “questões existenciais”. Estes questionamentos nos levam a momentos breves de introspecção, que tendem a se alongar com o passar o tempo e tornarem-se mais profundos. Gerando em muitos uma inquietação interna que resulta em uma movimentação externa, uma “busca”.

1º Círculo do Sol – Homens Buscadores

Aqui o Caminho do Buscador tem inicio.

É comum procurarmos por práticas, livros, filmes, ou mesmo experiências que nos proporcionem um estado introspectivo e de presença. Sejam elas viagens, aventuras em trilhas, uma observação noturna das estrelas ou mesmo dar a devida atenção ao pôr do sol.

Este movimento interno nos proporciona conhecer novos companheiros de jornada, lugares e passar por experiências.

O início da busca se dá por uma inquietação interna, esta, gera uma curiosidade ou mesmo uma busca por um auxílio externo. Então buscamos, vivenciamos, conhecemos pessoas, locais e ainda, cada um destes movimentos vai nos levando e nos proporcionando outros.

O caminho do buscador é belo, magnífico, de uma entrega e um amor muito grandes. Porém, é limitado.

Na realidade, ainda, o que buscamos são experiências que nos causem uma certa dor (busca-dor). Esta dor, vem como um desconforto interno relacionado ao medo, à raiva… E irá nos desestabilizar.

Desestabilizar-se é sair do próprio centro. Este acontecimento está relacionado à algum aspecto de nossa vida que precisa ser observado com mais atenção.

Ao darmos a “atenção necessária ao viver” como na canção Aos Aliados da Banda Pamndora, temos a possibilidade de ver com clareza o que realmente nos trava no caminho.

É como uma grande roda que não vai para a frente por que seu rolamento está sujo. Quando a atenção necessária é dada, podemos ver de verdade o que nos impede de seguir, ou mesmo o que nos faz sofrer e então trocar o rolamento. Pois é a postura interna que deverá mudar.

Conforme o tempo de um buscador passa, as oportunidades surgem. É de grande importância estarmos atentos e determinados a nos reorganizar, a ver de verdade, com coragem.

O que nos trava, diz respeito à uma postura interna que tomamos frente à situações da vida. Podem estar relacionadas com diversos quesitos e são sempre hábitos que replicamos e não nos damos conta.

É uma jornada de autoconhecimento, de observação atenta. A dor nos lembra que estamos vivos, o buscador procura pelas próprias feridas, pois é dando atenção à elas que mais rápido cicatrizam.

Um caminho de melhora pessoal, de evolução da consciência.

Todos somos buscadores. Aho Mitakuye Oyasin! (Por todas as nossas relações!)

O Caminho do Buscador – Pelo que buscamos

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